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Primavera Árabe

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  A expressão  Primavera árabe  faz referência a uma série de protestos que ainda ocorrem no chamado "mundo árabe", compreendendo basicamente os países que compartilham a  língua árabe  e a religião islâmica, apesar de etnicamente diversos.   As causas já estavam de certo modo presentes, e o descontentamento em vários países era já latente, pela comum falta de emprego e oportunidades para as gerações mais jovens, além da repressão política e a concentração de poder e riqueza na mão de poucos. Assim, já ocorria mobilização por parte de vários grupos, mostrando que este não era um fenômeno novo na região, e, contrário à visão que predominava na mídia ocidental, os envolvidos nos protestos não tinham qualquer influência fundamentalista religiosa, nem haviam absorvido as ideias anti-ocidente promovidas por grupos terroristas como a Al Qaeda. Charge: Efeito dominó causado pelos protestos na Tunísia   Entende-se, porém, que o episódio catalisador de toda a recente onda

O Fundamentalismo Islâmico

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  A imprensa confunde, mas é bom saber que existem várias formas e povos fundamentalistas e, é óbvio, nem todo árabe é islâmico, nem todo islâmico é fundamentalista ou radical.   Em 622 d.C. quando o grande profeta do islã recebe as mensagens de Alá, através do Anjo Gabriel, seu objetivo maior era de unificar os povos árabes, pois o que prejudicava a união dos povos árabes era a prática do politeísmo.   O islamismo tem muito dos princípios judáicos, assim como cristãos. É óbvio, valores que interessavam no processo de unificação, facilitando o crescimento político, econômico e militar das aldeias árabes. Islâmico Radical (Xiita)   Em 632 d.C., com a morte de Maomé, o islã sofre a sua primeira divisão séria, criando a figura dos xiitas e dos sunitas. Na realidade, todos são moderados e/ou radicais, pois suas reações dependem muito da ação que vierem a sofrer.     Por ter apoiado o Iraque de Saddam Hussein na Guerra do Golfo, Yasser Arafat e a OLP perdem o apoio, principalmente

Conflitos entre Israel e Palestina

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Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, recrudesceram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno a terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida.   Com a queda do  Império Otomano , a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado - apoio dado por uma nação a outra menos poderosa - na região pleiteada tanto por palestinos q

A Guerra do Golfo

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Em 1990 aconteceu a  Guerra do Golfo Pérsico , que durou de 02/08/1990 até 27/02/1991. Essa guerra envolveu, primeiramente, dois países: Iraque e Kuwait. Depois, outras nações entraram no conflito, dentre elas, os EUA. Saddam Hussein Tudo começou quando o presidente iraquiano  Saddam Hussein  acusou o  Kuwait  de praticar uma política de super-extração de  petróleo  causando uma queda nos preços e prejudicando a economia iraquiana. Saddam também ressuscitou problemas antigos e exigiu indenização. Como o Kuwait não aceitou foi invadido por tropas iraquianas. A atitude de Saddam mobilizou o mundo e diversas nações, lideradas pelos EUA, se uniram para tentar reverter esse quadro. Os americanos estavam desesperados, pois, com a guerra, o  Golfo Pérsico  foi fechado e eles perderam seus fornecedores de petróleo: Iraque e Kuwait. Em 28 de agosto, o Iraque faz do Kuwait sua 19ª província e isso aumentou as pressões americanas junto a ONU para que ela autorizasse o uso da força.

Conflito Irã-Iraque

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É historicamente conhecido como  Guerra Irã-Iraque  o conflito que por cerca de 8 anos, mais precisamente de 1980 a 1988, envolveu as duas nações do Oriente Médio, e terminou com a vitória do Iraque. Irã e Iraque possuem diferenças históricas. Apesar de ambos seguirem a religião muçulmana, a corrente majoritária no Iraque e na maioria dos países árabes é a  sunita , enquanto que no Irã predomina o xiismo, ambos diferindo basicamente em relação à questão da linha sucessória do profeta Maomé. Além disso, o Iraque é um país de  língua árabe , e o Irã possui a sua própria língua, o persa. Os regimes políticos também são bastante distintos: enquanto o Iraque mantém até hoje um governo de inspiração ocidental e secular, o Irã é um regime controlado por líderes religiosos, os aiatolás, altos dignitários do segmento xiita do islã. O conflito inicia-se a 17 de setembro de 1980, quando  Saddam Hussein  utiliza uma antiga disputa de fronteiras com o pretexto de invadir o país vizinho. Seu ob

Revolução Iraniana

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A  Revolução Islâmica  fez do  Irã  uma república baseada nos preceitos religiosos do  islamismo . O  Irã  é um país do Oriente Médio muito presente nos noticiários por conta de seu governante autoritário e agressivo. Muito do que o país é hoje é fruto de uma revolução ocorrida na década de 1970 que colocou os dogmas da religião islâmica acima de todos os valores democráticos comuns nos outros países do mundo. Xá Mohammad Reza Pahlevi Na década de 1970 o Irã era governado pelo  xá Reza Pahlevi , o qual desenvolvia um governo concentrando os poderes em um pequeno círculo de amigos e aliados. Desde a década de 1940 o líder do país se mantinha no governo do Estado, sem se preocupar muito com as diferenças entre os pobres e os ricos, esta se intensificou no decorrer da década de 1970. O regime do xá Reza Pahlevi gerava críticas ao plano econômico, mas principalmente quanto ao seu modo autoritário de conduzir a política no país. Somente no ano de 1979 que o líder da oposição